A operação ”Corredeira Inflamável” da Polícia Federal investiga uma empresa por fraude no fornecimento de combustíveis à Prefeitura de Presidente Figueiredo. Em nota, divulgada pela prefeita Patrícia Lopes (MDB), sobre a investigação da PF, ela afirma que o contrato não tem nada a ver com sua gestão, uma vez que foi assinado na gestão anterior à sua, pelo ex-prefeito Romeiro Mendonça, mas o dono proprietário da empresa investigada é o empresário Deusimar Maia da Silva, o “Dedéu”, que é sogro da atual prefeita, Patrícia Lopes (MDB).

De acordo com Ministério Público Estadual, em maio deste ano, abriu investigação sobre outro contrato com a mesma empresa e que foi um dos primeiros a ser assinado, quando Patrícia Lopes tomou posse, em janeiro deste ano.
Operação Corredeira Inflamável
A ação da PF realizada nesta semana visa desarticular um esquema de desvio de recursos públicos por meio de fraudes na contratação de empresas para fornecimento de combustíveis para as secretarias do município.
Na última quinta-feira (8), a operação cumpriu dez mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária em Manaus e Presidente Figueiredo. O empresário Deusimar Maia da Silva (sogro de Patrícia), mas conhecido como ‘Dedeu’, é um dos investigados, e teve sua casa como alvo de busca e apreensão.
Dedeu venceu uma licitação e deveria fornecer gasolina e diesel às secretarias do município. Porém, a PF apurou que a empresa vencedora não possui posto na cidade, nem licença para operar ali, além de outra empresa ter sido contratada para prestar o serviço “terceirizado”. Com isso, constatou-se uma transferência de R$ 249.509,68 para outra licitante, e um superfaturamento de R$ 3,9 milhões.
Dedeu é pai de Bruno Silva, esposo da prefeita, e irmão de Osimar Maia da Silva, apelidado de “Trouxa”, considerado um dos maiores empresário do estado que, inclusive, já foi alvo de denúncias por irregularidades em contratos.