O caso da mãe que confessou ter matado os dois filhos em Guarapuava, no Paraná, segue tendo desdobramentos chocantes. No momento em que Polícia Militar chegou ao apartamento, a mulher teria detalhado os crimes, e contado que a filha, de 10 anos, teria pedido para ter os pulsos cortados. As informações são de RICTV.
Em depoimento oficial à Polícia Civil, a mulher decidiu ficar em silêncio. Contudo, a mãe, suspeita de matar os dois filhos, confessou informalmente os crimes.
A Polícia Militar de Guarapuava foi até o apartamento da família, onde encontrou as crianças mortas e registrou o boletim de ocorrência. No documento estão detalhes contados pela mãe sobre a forma como ela assassinou as crianças.
A mulher teria dado um calmante para o filho de 3 anos, Joaquim Nardes Jardim, na noite do dia 13 de agosto. Após ver que a criança dormia profundamente, a mãe usou um travesseiro para asfixia-lo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a mulher teria desabafado para a filha de 10 anos, Alice Nardes de Oliveira, “que não aguentava mais, que as coisas estavam difíceis, que estava complicado criar os filhos sozinha e que queria se matar”.
A menina alegou que não poderia ficar sem a mãe, e disse ainda que tinha sido estuprada por um familiar há alguns anos.
Na sequência, as duas foram até o banheiro e a menina teria pedido para que a mãe cortasse seus pulsos. A suspeita da morte das crianças cortou o seu pulso e o da menina, e as duas teriam dormido junto ao corpo do filho mais novo, Joaquim.
Na madrugada do dia 14, a mãe usou um cachecol para estrangular a filha, enquanto ela dormia. Ela ainda teria tentado suicídio de várias formas nos dias seguintes, até decidir ligar para um amigo advogado.
Ele acionou a polícia, que foi até o local e encontrou as crianças mortas. A mulher foi presa em flagrante no apartamento da família, pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.
A polícia ainda não sabe ao certo quantos dias foram entre o intervalo das mortes, informação que será apurada através de perícia.
A suspeita teria continuado a morar no apartamento, enquanto os corpos das crianças mortas estavam escondidos sob um cobertor, em cima de sua cama.
