O fundador do Orkut reativou, na quarta-feira (28), o site que direciona à antiga rede social, encerrada em 2014, e aproveitou para afirmar que está “construindo algo novo”.
Em um texto acessível na página orkut.com, o turco Orkut Büyükkökten também fez críticas ao “ódio e a desinformação” que, para ele, eram aspectos não tolerados no Orkut — fundado há 17 anos e com sucesso expressivo em países como Brasil e Índia.
“Trabalhamos muito para tornar o orkut.com uma comunidade onde o ódio e a desinformação não fossem tolerados. Trabalhamos muito para tornar o orkut.com uma comunidade onde você pudesse conhecer pessoas reais que compartilhavam seus interesses, não apenas pessoas que curtiram e comentaram suas fotos”, escreveu.
O desenvolvedor, que trabalhou para o Google enquanto desenvolvia a rede, afirmou ainda que as ferramentas digitais “devem nos servir, não nos dividir”, e mencionou aspectos como proteção de dados, medo e ansiedade como presentes nas redes atualmente. Orkut não citou empresas específicas.
“”Há tanto ódio online nos dias de hoje, e nossas opções para encontrar e construir conexões reais são poucas e distantes entre si”, afirmou. “Eles devem proteger nossos dados, não vendê-los. Eles devem nos dar esperança, não medo e ansiedade. A melhor rede social é aquela que enriquece sua vida, mas não a manipula”.
Ao finalizar o texto, o fundador do Orkut convida interessados a cadastrarem um e-mail para receber atualizações sobre o que definiu como “algo novo”.
“Eu sou um otimista. Acredito no poder da conexão para mudar o mundo. Acredito que o mundo é um lugar melhor quando nos conhecemos um pouco mais. É por isso que criei a primeira rede social do mundo quando era estudante de pós-graduação em Stanford. É por isso que eu trouxe o orkut.com para tantos de vocês ao redor do mundo. E é por isso que estou construindo algo novo. Vejo vocês em breve!”, finalizou.