Manaus Am – Mesmo com a revolta da população nas ruas e nas redes sociais, o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador David Reis (Avante), não desistiu de dar uma espécie “Auxílio Pick Up” aos vereadores. Em nota divulgada por meio da sua assessoria de comunicação afirmou que ”fará uma revisão, em caráter extraordinário, no Termo de Referência, a fim de que não pairem dúvidas quanto à necessidade e, bem como, em relação a viabilidade técnica e econômica da contratação do serviço.”
O processo licitatório, que estava marcado para esta segunda-feira (20), envolve o aluguel de 41 veículos de grande porte para usufruto de seus colegas. De forma desafiadora, Reis que acabou de ter barrada na Justiça a intenção de construir um “puxadinho” de R$ 32 milhões, diz que vai provar “a necessidade e a viabilidade técnica e econômica da contratação do serviço”.
Para próxima quarta-feira (22), esta prevista uma manifestação contra o chefe do Legislativo, mas nada demove Reis de tomar medidas que não beneficiam em nada a população manauara, apenas a ele mesmo e a maioria dos colegas, que permanece calada ou defende o aluguel.
Veja a nota divulgada por Reis:
“O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador David Reis (Avante) esclarece que decidiu suspender, temporariamente, o processo licitatório (pregão presencial nº 013/2021), marcado para a segunda-feira (20/9), com objetivo de contratar serviço de locação de veículo, para dar suporte as atividades das Comissões Técnicas Permanentes e Mesa Diretora da Casa, a pedido da Diretoria Geral da Câmara, que fará uma revisão, em caráter extraordinário, no Termo de Referência, a fim de que não pairem dúvidas quanto à necessidade e, bem como, em relação a viabilidade técnica e econômica da contratação do serviço.
David Reis reafirma seu compromisso no cumprimento dos pressupostos básicos constitucionais do exercício parlamentar, com o qual tem pautado seus mandatos de vereador e, exercido a presidência da Câmara Municipal de Manaus, sempre consubstanciado pela defesa da democracia, respeito as opiniões adversas, sem julgamento prévio dos eventuais encaminhamentos que cada um queira dar, com lastro na verdade e respeito à independência dos poderes e decisões da coletividade dos vereadores.”