Nesta quarta-feira (24), o Tribunal Superior Eleitoral divulgou um ranking parcial com os candidatos de 2022 que mais receberam verbas do fundo eleitoral (R$ 4,96 bi) e fundo partidário (R$ 1,1 bi) até o momento.
No topo do pódio dos 20 candidatos mais caros do país, encontra-se Lula, candidato pelo PT, recebendo um valor de R$ 66,7 milhões de recursos de campanha, bem à frente dos outros candidatos.
Dentre os presidenciáveis, na sequência, aparecem empatados em 9º, 10º e 11º recebendo R$ 5 milhões cada, o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), Simone Tebet (MDB) e Soraia Thronicke (União).
Contudo, os dados do TSE são preliminares, já que os candidatos só receberam 15% de todos os bilhões destinados aos 32 partidos que concorrem aos cargos de 2022.
Dentre os partidos, os 5 mais ‘gulosos’ de 2022 são, na ordem: União Brasil (R$ 782 MI), PT (R$ 503 mi), MDB (R$ 363 mi), PSD (R$ 349 mi) e PP (R$ 344 mi). O partido Novo foi o único a devolver a quantia que havia recebido, no montante de R$ 89 milhões.
DOAÇÕES PRIVADAS
No Brasil, empresas não podem fazer doações a candidatos. Pessoas físicas, sim. Cada cidadão pode dar dinheiro diretamente para um candidato ou por meio de vaquinhas eleitorais. Até esta 4ª feira (24.ago), Lula e Bolsonaro não declararam quase nada de arrecadação direta de pessoas físicas nos recursos da campanha. O petista recebeu só R$ 300. O atual presidente, R$ 175 mil.
Eis quanto os candidatos declararam até agora de recursos do Fundo Eleitoral e de pessoas físicas: Dinheiro do Fundo Eleitoral já enviado aos candidatos: R$ 748 milhões
Dinheiro do Fundo Partidário: R$ 14 milhões
Doações de pessoas físicas: R$ 87 milhões (incluindo R$ 33 milhões de doações de candidatos para eles mesmos).
