Manaus Am – Nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (7), 4 presos na quarta fase da Operação Sangria, que foi deflagrada na última quarta-feira (2), deixaram os centros de detenção provisória masculino 1 e 2, localizado na rodovia BR-174. Eles cumpriram cinco dias de prisão temporária.
O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, e o empresário Nilton Lins Júnior estavam presos no CDPM II (Centro de Detenção Provisória Masculino). Os empresários Sérgio José Silva Chalub, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John e Nilton Costa Lins Júnior estavam no CDPM 1. Rafael Garcia da Silveira foi preso em Porto Alegre.
Operação Sangria
Na Operação Sangria 4, a Polícia Federal e o MPF (Ministério Público Federal) apuram suposto envolvimento do governador Wilson Lima (PSC) na escolha e contratação, sem observância das normas previstas na Lei de Licitações, da estrutura do Hospital Nilton Lins para o tratamento de pacientes com Covid-19, pelo prazo de três meses, com valor total de R$ 2,6 milhões.
De acordo com o MPF, o aprofundamento das investigações trouxe elementos que apontam “irregularidades para além da contratação do imóvel para a instalação do Hospital de Campanha, envolvendo os contratos celebrados pelo Governo do Estado do Amazonas para viabilizar os serviços prestados no referido hospital, nos anos de 2020 e 2021”.
As investigações apontam que o Hospital Nilton Lins já estava previamente escolhido e que o processo de contratação apenas “buscou dar ares de legalidade ao que foi decidido e realizado ao arrepio das normas licitatórias”. Ainda segundo os investigadores, o preço do aluguel foi estabelecido “sem qualquer parâmetro e sem observância da Lei de Licitações”.
*Com informações amazonas atual