Política

Ao vivo: CPI ouve servidor da Saúde acusado de pedir propina

O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Dias negou que tenha intermediado uma reunião entre o policial militar Luiz Paulo Dominguetti e o coronel Elcio Franco, então secretário-executivo da pasta. Dias também negou que tenha encaminhado a instâncias superiores a proposta de Dominguetti para venda de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.

— Ele [Dominguetti] entendeu que tinha chance de fazer e procurou [Elcio Franco] direto. Essa iniciativa não foi minha. Não faço triagem de propostas que interessam ao governo — disse.

Dias afirmou ainda que “não havia requisitos para a negociação” entre o Ministério da Saúde e  Dominguetti. Isso porque o policial militar não apresentou uma carta de representação para comprovar o vínculo com a empresa AstraZeneca.

— Não havia requisitos para negociação. A única que fazia sentido naquele processo era se existisse uma carta de representação da AstraZeneca. Eu abriria um processo e encaminharia ao secretario-executivo. Você diz que vende um produto: você tem a carta de representação deste fabricante? Não? Morre o assunto — afirmou Dias.

CPI DA PANDEMIA

A Comissão Parlamentar de Inquérito investiga o uso do dinheiro federal que foi enviado para cidades e Estados, além de supostas omissões do governo federal no combate à pandemia do novo coronavírus.

Cada integrante da CPI terá 5 minutos para questionar o servidor, que terá 5 minutos para responder. Haverá, se necessário, 3 minutos de réplica e 3 minutos de tréplica.

Segundo o regimento interno da Casa, os 18 integrantes do colegiado têm prioridade para fazer perguntas, embora todos os senadores possam formular questionamentos de 3 minutos.

*Com informações Agência Senado

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