Economia

Conta de energia pode ficar 16,7% mais cara em 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima um aumento de 16,68% nas contas de energia elétrica a partir de 2022. Os dados foram apresentados pelo superintendente de Gestão Tarifária da agência reguladora, Davi Antunes Lima, nesta segunda-feira (16), em audiência pública na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.

De acordo com os cálculos preliminares da Aneel, o reajuste seria necessário para cobrir os custos mais altos da geração de energia por termelétricas, que entraram em operação devido à crise hídrica que atinge as principais hidrelétricas do país. Ainda segundo o diretor, os reajustes serão avaliados caso a caso e poderão ser diferentes para cada distribuidora de energia.

Lima ressaltou que a adoção da bandeira tarifária vermelha 2, em valor atualmente e que aumenta o preço da energia elétrica em R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora, não cobre a totalidade desses gastos.

A alta do dólar também pesa no bolso dos consumidores de energia, já que todos os custos de operação de Itaipu, uma das maiores hidrelétricas do mundo em geração de energia, são cobrados em moeda americana.

Apesar dos aumentos nos custos da geração de energia, Lima afirmou que a meta da Agência é reduzir ao máximo os reajustes nas tarifas. “A meta que a Aneel tem este ano é buscar reajustes tarifários inferiores a dois dígitos”, disse.

Medidas para evitar o reajuste na energia

Para evitar uma disparada nos preços da conta de energia, a Aneel já avalia algumas medidas, entre elas a antecipação de recursos decorrentes da privatização da Eletrobras, consigam reunir R$ 8,5 bilhões. Mesmo assim, segundo o diretor, o reajuste ainda deve permanecer acima dos dois dígitos.

“Com essas medidas adicionais, em vez dos 16,68% previstos para 2022, a gente ainda tem uma previsão de reajuste de 10,73%, mas estamos ainda estudando alternativas”, disse Lima.

Além disso, ações adotadas pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), comitê de crise criado pelo governo, prevêem um impacto entre R$ 2,4 bilhões e R$ 4,3 bilhões, segundo a Aneel.

Fonte: RealTime1

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