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PL proíbe comércio de fios de cobre sem procedência em Manaus

O roubo de tampas de bueiro, hidrômetros e fios de cobre em Manaus tem levantado uma série de questionamentos. O assunto foi parar na Câmara Municipal de Manaus (CMM). Na sessão desta segunda-feira, 15/08, os vereadores aprovaram um projeto de Lei (PL) que proíbe a comercialização desses materiais. A proposta foi para a sanção do prefeito David Almeida (Avante).

Nos últimos meses na capital, escolas e Unidades Básicas de Saúde (UBS) chegaram a ter o funcionamento das atividades suspenso para manutenção após o roubo de fiação elétrica e outros materiais. Pessoas comuns também sofrem todos os dias com a ação de criminosos que furtam fios de cobre, hidrômetros e outros objetos das residências. Nas ruas de Manaus é comum ver bueiros sem tampa também fruto de roubo, o que afeta motoristas e condutores de motos que caem nesses locais descobertos.

O projeto nº 38/2021, de autoria do vereador professor Samuel (PL) proíbe a aquisição, estocagem, comercialização, transporte, reciclagem, processamento e o benefício de materiais sem comprovação de origem oriundos de cemitérios, empresas públicas, concessionária ou prestadora de serviços públicos, bem como aqueles utilizados em instalações residenciais, comerciais e industriais.

Entre os materiais que passarão a ser proibidos comercialização, estão: placas, adereços, esculturas, portas de túmulos feitos de cobre, bronze ou quaisquer outros materiais, oriundos de cemitérios; tampas de bueiros, tampas de poços de visitas, fios de cobre de cabos de telefonia e energia elétrica, hastes de cobre e alumínio, hidrômetros, abrigos protetores de hidrômetros, grades de ferro para proteção de bocas de lobo, baterias estacionárias de rede de telefonia e assemelhados oriundos de qualquer empresa pública, concessionária ou prestadora de serviços públicos; cabos de rede elétrica, telefonia, TV a cabo e internet utilizada em instalações residenciais, comerciais e industriais; além de cobre, alumínio e assemelhados.

“Nós estamos com uma onda de furtos de objetos que podem ser vendidos para esses sucateiros. Não podemos generalizar, existem pessoas do bem, mas não é verdade que são poucos que estão fazendo isso, a cidade está com uma onda de furtos. Bueiros que na verdade só ficam dois dias instalados, igrejas sendo depenadas. Existe um grupo grande que está patrocinando esses furtos na nossa cidade. Quem furta só faz isso porque tem alguém que comprar”, criticou o professor Fransuá (PV).

O problema chegou a ser relatado inclusive pelo prefeito David Almeida. Agora cabe ao chefe do executivo municipal sancionar e regulamentar a Lei para que seja fiscalizado o problema e responsabilizar os criminosos.

“A própria Ponte Phelipe Daou, já teve diversas vezes os cabos furtados e ficou às escuras. Além de inúmeras situações que acontecem no dia a dia. Esse dinheiro público vai pelo ralo porque a prefeitura tem que ficar repondo material onde é furtado diariamente, deixando muitas das vezes escolas e UBS sem funcionar”, destacou Everton Assis (União Brasil).

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