Manaus Am – Na madrugada desta terça-feira (16), chegaram em Manaus dois pacientes de Rondônia com Covid-19. O homem e uma mulher, estão internados no Hospital Delphina Aziz . A rede pública de saúde em Manaus tem oito leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) disponíveis para atender pacientes de Rondônia e do Acre na Operação Gratidão.
Anteriormente, outras duas pessoas de Porto Velho (RO) foram tratadas em Manaus no primeiro fim de semana de março. Segundo o governo estadual, ainda não havia reserva de leitos suficiente e a prioridade das vagas eram para pacientes do interior.
Com a retomada da ação, o governo retribui a ajuda recebida no momento mais agudo da pandemia no Amazonas nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, quando 542 pessoas precisaram ser transferidas para outros estados.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, além do Delphina Aziz serão disponibilizados leitos no Hospital Nilton Lins, na FMT (Fundação de Medicina Tropical) e no Pronto-Socorro Platão Araújo.
Um mapa diário conterá a disponibilidade de leitos, o número de remoções em andamento dentro do Estado, o número de pacientes locais aguardando remoções já com vagas reservadas, o saldo remanescente e os leitos disponibilizados para pacientes de fora. Haverá também reserva técnica, ou seja, nem todos os leitos remanescentes devem ser usados.
Equilíbrio
Passada a fase mais aguda da pandemia, o Amazonas voltou a ampliar leitos e agora a rede hospitalar encontra-se em equilíbrio, segundo a Secretaria de Saúde. A partir do final de janeiro, 225 leitos, dos quais 75 de UTI, foram ativados nos hospitais de referência para a Covid-19 em Manaus. Com isso, foi possível reforçar as transferências, principalmente do interior para a capital.
Após o anúncio da operação, a juíza Jaiza Fraxe, da primeira Vara Federal Cível do Amazonas, suspendeu nessa segunda-feira (15), a busca por leitos para pacientes graves de Covid-19 do interior do estado em hospitais particulares. Segundo ela, dez vagas já haviam sido liberadas pelos hospitais Adventista, São Lucas e Hapvida.
Foto: Arthur Castro/Secom