Manaus Am – Na manhã deste domingo (16), a Prefeitura de Manaus realizou o transbordo de 600 toneladas de lixo retirados do Rio Negro e de igarapés próximos ao rio, que cortam a capital amazonense.
O material estava em cima de três balsas e foi transportado para o aterro sanitário controlado, na zona norte de Manaus.
De acordo com a Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Urbana), as 600 toneladas de resíduos foram retirados nos últimos 15 dias, quando houve um aumento desse material por conta das chuvas e da subida das águas do Rio Negro.
A secretaria informa que a modalidade de limpeza dos igarapés e orla da cidade retira em média 27 toneladas de lixo, por dia, a um custo de R$ 1 milhão por mês aos cofres públicos.
O lixo é jogado pela população. Muitos jogam sacolas de lixo direto nos igarapés, que desaguam no Rio Negro. O lixo descartado nas ruas também contribui para a poluição dos cursos d’água e tem como destino final o rio.
Nesta semana, a Prefeitura de Manaus iniciou uma campanha para tentar conscientizar a população a não jogar lixo nos igarapés. Com o mote “Não faça o rio de lixeira”, a campanha tenta mostrar que o lixo retirado do rio é resultado do tratamento dado aos resíduos pelos próprios moradores da cidade.
A prefeitura informa, na campanha, que com a cheia dos rios – comum nesta época do ano – a sujeira aparece com maior visibilidade.
“Nos últimos dias, a média diária quase triplicou, levando as equipes de limpeza da prefeitura a retirarem mais de 600 toneladas de resíduos nos últimos 15 dias”, diz texto da campanha.
A Prefeitura de Manaus é uma das poucas no Brasil que mantém coleta de lixo residencial diariamente, de segunda a sábado. O município também oferece serviço de coleta de material de grande porte, como sofás, armários e colchões sem serventia.
Para esse serviço, o cidadão pode ligar para o (92) 98415-9563 ou 98459-5618, nos horários de 8h às 16h, e informar o material a ser descartado, combinando com a equipe de limpeza o dia e a hora que o caminhão passará para pegar os entulhos.
O objetivo do serviço é evitar que esses material sejam jogados nos igarapés, uma prática comum em Manaus. Mesmo assim, ainda são jogadas nos cursos d’água colchões velhos, sofás, pneus, fogões, geladeiras e outros objetos de grande porte.